sexta-feira, 3 de abril de 2015

Não é culpa de ninguém...vem no plugin da mente...


Você já parou para pensar em quanto tempo gasta com a simples preocupação de manter uma imagem de si mesmo?

Pra fazer dois testes mentais: você sairia na rua com um nariz de palhaço? É uma linda experiência porque desconstrói uma persona...
Outra experiência, essa mais picante (pra quem participa de redes sociais): já imaginou colocar uma fotografia sua com roupas e vida de uma mendiga?
É uma brincadeira absurda... Não estou aqui para induzir vocês a fazerem isso mas só por 02 segundos visualizar a possibilidade para poder chegar em outra pergunta:

O fato de você se preocupar com o que as pessoas estão pensando sobre você muda o que elas continuam pensando sobre você?
Quando você faz algo seja o que for, isso vai gerar opiniões nas pessoas, simplesmente porque a mente projeta coisas diferentes. Se você fizer uma coisa boa, pessoas maldosas sempre acharão uma razão maldosa no que você fez e as pessoas bondosas poderão achar coisas distintas também...

Pense quanto tempo você tem na Terra e quanto tem gasto se preocupando ao invés de agir de acordo com sua VERDADEIRA NATUREZA. Quanta energia tem empregado nisso?
Porque se estiver consciente desse tempo poderá fazer melhor à você e aos outros também. poderá ser mais sincero, amar com mais LIMPEZA, chegando, saindo, circulado com mais amor e verdade por saber que nossa mente vive julgando os outros também.

Não é culpa de ninguém, é da natureza da mente -  ela já vem com esse "plugin" do julgamento automático: bonita, feia, legal, chata, branca, preta, amigo, inimigo, agradável, desagradável.

Então a meditação é um mergulho profundo nesse entendimento: observe em sua meditação e tente contar numericamente quantos julgamentos surgem... muitos... você vai se surpreender. 

As pessoas lá fora também estão sempre nesse modo julgamento, mas aqueles que tomaram seu trono sagrado, o seu trono de ouro da meditação e do yoga podem ficar mais livres dos próprios julgamentos e dos outros para que possam desabrochar mais rapidamente a essência excêntrica e natural do seu SER.

Com amor,
Marcela Maia

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